O ano de 2024 aponta como uma resposta ao trabalho árduo de recuperação econômica no período pós pandêmico, contudo, especialistas da ABRAINC (Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias) levantaram os principais indicadores que farão toda a diferença no mercado imobiliário. Além disso, novos comportamentos de consumo, déficit habitacional e diminuição do desemprego, revelam um oceano de oportunidade para quem souber aproveitar a onda do momento.
SELIC
Na última reunião do Copom em 2013, a taxa base recuou 0.5 p.p., fechando em baixa pela quarta vez consecutiva, refletindo diretamente na possibilidade de maiores concessões de crédito e acessibilidade de pagamento.
Em via de regra, se os juros caem, diminui-se também a inadimplência, haja visto que fica mais viável o pagamento e com isso, os riscos na concessão de crédito também diminuem.
Já o IPCA continuou na margem de tolerância estipulada pelo Bacen, sendo interessante os novos investimentos no setor.

Mercado de Trabalho
Segundo levantamento do CAGED (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), o índice de desemprego recuou, atingindo o menor patamar já registrado desde 2015.
No mercado de trabalho nacional, foram criadas 190.366 novas vagas que foram ocupadas e no mercado da construção civil, 11.480 novos postos de trabalho.
O que significa é que a demanda suprimida ocasionada pelo déficit imobiliário, proporcionou um movimento de novas obras que atenderão essa necessidade.
Fazendo uma análise mais sistêmica, podemos perceber que se aumenta o número de imóveis para uma demanda reprimida, trazemos agilidade para o mercado e valorização dos imóveis já prontos.
Por essa razão, investidores do mercado imobiliário, têm buscado alocações em fundos e em empreendimentos, visando não apenas diversificação de carteira como acontecia nos anos anteriores, mas uma forma de preservação patrimonial e valorização.
Obviamente que os especuladores de compra e venda, que estão num dos melhores cenários já registrados, mas para aqueles que buscam uma formação de renda no longo prazo, 2024 promete ser uma excelente ano.
Mercado Habitacional
Para muitos segmentos, o mercado de lançamentos apresentou um pequeno recuo, registrando uma baixa no volume lançado de 8.1%, todavia o mercado de casas populares, alcançou patamares significativos, com alta de 12,8% no volume lançado e 46,6% no valor de lançamento.
Um reflexo que foi rapidamente percebido pelo volume vendido, graças ao cenário aqui apresentado, registrando alta de 22,9%. Quanto ao valor das vendas, atingiu incríveis R$ 17 bilhões, uma alta de 32,9%.
Esse expoente de crescimento, afetou diretamente os estoque de residências, contribuindo para um novo cenário: necessidade de novos investimentos em moradias populares e mão de obra.
Desta forma, 2023 consolidou as projeções acima da média, ofertando ao próximo ano, um mercado aquecido e próspero.






